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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Depois de 15 anos de sua morte, vida de Tom Jobim vai virar documentário...


A música de Tom Jobim se mantém mais viva do que nunca. Um bom exemplo é a repercussão obtida, em 2008, pelo CD/DVD Roberto Carlos e Caetano Veloso e a Música De Tom Jobim, lançado pela Sony Music.

Como o título entrega logo de cara, o disco é todo em cima das composições de Tom Jobim, maravilhas do naipe de Wave, Garota de Ipanema, Chega de Saudade, Ela é Carioca e Eu Sei Que Vou Te Amar, entre outros.

Mas em 2010, há mais lançamentos previstos. O mais importante deles é um documentário.

Com direção a cargo do cineasta Nelson Pereira dos Santos e idealizado por Marco Altberg, Paulo Jobim (filho do Tom) e Miúcha (cantora e irmã de Chico Buarque), a atração está prevista para chegar ao mercado nos próximos meses, ainda sem título definido.

O documentário irá misturar registros de arquivo e entrevistas feitas especialmente para a ocasião. Parte do material virá do Instituto Antonio Carlos Jobim, que é dirigido por Paulo Jobim e cujo objetivo é preservar a obra desse mestre da MPB.

O conceito em torno do projeto é mostrar não só a importância da obra de Tom Jobim, mas também o ser humano que a criou, em toda a sua gentileza, simpatia, criatividade e informalidade. Um gênio de uma humildade impressionante.

Segundo Nelson Pereira dos Santos, o documentário seguirá a mesma linha de seu longa sobre a vida e obra de Sergio Buarque de Holanda, o Raízes do Brasil.

Outro lançamento importante é o CD Minha Alma Canta, da gravadora Biscoito Fino. Ele estava fora de catálogo (saiu originalmente em 1997, pela gravadora Lumiar), e mostra uma faceta menos conhecida de Tom: a de intérprete de composições alheias.

A coletânea reúne gravações que o Maestro Soberano fez para songbooks no formato CD de autores como Noel Rosa, Vinícius de Moraes, Edu Lobo, Carlos Lyra, Dorival Caymmi, Ary Barroso e Chico Buarque.

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